quarta-feira, dezembro 28, 2005
Mamadu Bóbó Djaló a Presidente
Vitória retumbante do trinco mais marcante da memória recente da nossa bola.
Bóbó esmagou outros verdadeiros peixes graúdos no import/export de porrada como "Big Balls", "Robocop" Aguiar ou Paulinho "Jaws" Santos.
A inefável máquina de destruição angariou 97 votos, que perfazem 37% do total! Fantástico.
Big Balls, por sua vez, teve 20% dos ditos cujos, enquanto o 2º dos últimos, Robocop, teve apenas 11%.
Até aqui foste um vencedor, grande Bóbó.Hossana.
11 Cromos da Bola, S.A.D.
Nelo dá efusivamente as boas vindas ao ex-companheiro de Bessa(como aliás demonstrado na foto acima).
J'aime Cerqueira
Uma frase-chavão da nossa esfera bolística é a seguinte:"Passou ao lado de uma grande carreira."
Desde o nosso vizinho do lado até ao Sérgio Leite ou a João Manuel Pinto, esta frase já baptizou muitos Gils, Semedos ou Jean Claude Van Dammes do Mundo. Porém, esta tem um destinatário natural, aliás, um dono.
Jaime Cerqueira.
O Zidane de Amarante levava toda uma squadra á pala da sua monocelha orgulhosa, farta, e inspiradora de confiança. Uma cidade á pala da sua cremalheira sorridente, que espalhava alegria pelos quatro cantos do balneário.
Diz-se à boca cheia (de couratos e bolinhos de bacalhau, provavelmente) que Diego Maradona proferiu uma vez sobre Jaime o seguinte ditame: "Quién??"
Palavras que encheriam de orgulho qualquer um, mas Jaime continuou a porfiriar. Lutou, trabalhou e assumiu-se como um centro-campista de excelência de baixo rendimento, capaz de fazer inveja a um Walter Paz ou Paulo Almeida.
Poderia ter sido picheleiro. Poderia ter sido trolha. Poderia ter sido segurança de discoteca. Mas nasceu para jogar à bola. E bem.Pelo menos algumas vezes.
Jaime transbordava talento. Jaime era inspiração. Jaime era repentismo. Jaime era confiança. Jaime era liderança. Jaime acabou a carreira no Amarante, qual filho pródigo. Jaime treinou o Aparecida,após pendurar a chuteirinha da moda.
Jaime passou ao lado de uma grande carreira.
quinta-feira, dezembro 08, 2005
muito Couto,mas pouco Souto
Fernando Couto. Mítico central dos anos 90 da nossa bola. Imperial e imponente. Seguro e poderoso.
Seguro?
Ma non troppo.
Fernando Couto evoluiu nos juniores do Porto, tal como o seu irmão gémeo malévolo, Fernando Souto.
Fernando Souto era um defensor limpo, correcto. Tudo o que o seu irmão Couto sempre odiou e desprezou num colega de equipa.
Souto, com pézinhos de lã, foi conquistanto o seu espaço. O próprio Senhor Professor Gabriel Alves o qualificou como um "ohhhh...jovem com potencial...reparem na qualidade geofísica na excelsa arte do passe sapientemente endossado...19 anos de poder físico com um penteado que transpira confiança e salubridade!".
Couto sentia-se ameaçado. Sentia os olhares de lado no balneário portista, qual pária desgraçado. Eis que teve uma brilhante ideia: ligar a Vittorino Gonzaga, italiano senhor da máfia Amarantina. (ver foto)
O objectivo era partir as rótulas a Souto, para que o seu irmão gémeo pudesse ser de novo o central da moda lusa.
Souto passou ao lado de uma carreira mediana, enquanto Couto distribuiu porrada pelos maiores palcos da Europa e do Mundo. Couto sorria enquanto penteava uma teimosa melena. Souto chupava no dedo grande enquanto balancava em posição fetal num canto escuro de uma cave mal iluminada em Ovar.
Graças a Vittorino Gonzaga, o solucionador de problemas.
Couto, o aprendiz
Esta poderia ser uma reunião de antigos centrais lusos na defesa duma causa comum: ‘Não deixem jogar os mantorras!’ Reparem nos bigodes, no franzir da sobrancelha e no ligeiro esgalhar do lábio, como que a dizer a todos os ‘pinigols’ e ‘postigols’ do mundo: o vosso tronco pode passar mas as pernas ficam!
Couto, agora que percebemos o teu passado, perdoamos-te por todas as rótulas que acariciaste...
quinta-feira, dezembro 01, 2005
Ivanov, o Lobijovem
Se durante o dia ele já é assim, em que será que se transforma numa meia-noite de lua cheia?
o que seria do mundo da bola sem registos fotográficos?
domingo, novembro 27, 2005
Gaston, o Taument
Não combinam?Puro engano.
Já imaginaram um boneco de Voodoo preto, vestido de vermelho, a correr desenfradamente?
Digam "bem haja" a Gaston Taument.
Em meados dos anos 90, chegava mais uma estrela do firmamento europeu à Luz. Era dura a tarefa do nosso bom velho Taument- fazer esquecer as majestosas cavalgadas do seu compatriota Glenn Helder pelos relvados dos vermelhos de Lisboa.
Ensombrado por tal ciclópica tarefa, Gaston recorreu ao Voodoo para ensombrar as actuações dos laterais que se lhe opunham. Pobre Gaston. Corre a lenda que o dito cujo foi gozado pelo boneco por ser mais feio que ele.
Também no interior do clube não tinha vida fácil. Gente da craveira e influência de Leónidas,Pringle, Hadrioui,Luís Carlos e o explosivo Kandaurov, recusava-se a partilhar o balneário com Gaston.
Temos excertos dos queixumes, em exclusivo no "Cromos da Bola":
-Leónidas: "Gente,o cara é feio prá caramba."
-Pringle: "Hã?"
-Hadrioui: "Eu faço cruzamentos tão bons que parecem feitos à mão. A cara do gajo parece que foi feita à pedrada."
-Luís Carlos: "Hic.Hic.Hic."
-Kandaurov: "Eu que jogue um dia no Felgueiras, se este gajo não é mais feio que aquele Petit que está emprestado pelo Boavista ao União de Lamas."
Perante tal hostilidade, e devido à foleiricidade do boneco de Voodoo que comprou por 120$00 na loja do Sr. Yao Chao Ping no Freixieiro, Gaston decidiu seguir as pegadas de Glenn Helder e abandonar a Luz.
Mas não abandonou para ficar parado ou na sarjeta. Não. A Gaston foi oferecido um papel numa sequela do filme "O Predador". Adivinhem qual.
sábado, novembro 12, 2005
Poll Trincosa
A quantidade de anti-artistas na Poll é perfeitamente surreal, e de certa forma, absurda.
Um profícuo e floreado bem haja para os compagnons de route que nos sabiamente aconselharam na realização desta hercúlea tarefa.
Como mostra da nossa gratidão, tomem um Holmberg. Dá saúde e faz crescer.
o que seria do mundo da bola sem registos fotográficos?
segunda-feira, novembro 07, 2005
Dinis, o Central que Deus Quis.
Dinis, o mítico central/arrumador que fez carreira na nossa bola alicerçado no seu aspecto imponente, impulsividade e falta de desodorizante, venceu a luta titânica com "O Bigode" Matias pela vaga no centro da defesa do nosso onze. De 139 excelentes pessoas com demasiado tempo livre, 28 votaram no caro Dinizolas, sendo que as 25 grandes derrotadas votaram no bigode de Matias. Não, a culpa não é do árbitro. Dinis venceu de forma feia, mas justa, e aproveita para dedicar esta selecção à massa associativa.
Já temos a defesa constituida.Nelo, King,Dinis e João "Broas" Pinto enchem de orgulho o treinador Luís Campos, que confia cegamente na baliza inexpugnável à guarda de Zé Miguel.
Proximamente iremos eleger o trinco mais cromo de sempre da Bola de Viriato e Afonso Henriques. Teremos concerteza colossos como Paulinho Santos, Michael Thomas e Oceano na lista, entre outros. Deixem aqui as vossas sugestões para a lista de DEZ a eleger posteriormente. Bem hajam.
A Bola é um Mundo (inho).
Ah, os clássicos.
Vivam os clássicos.
Jogos às 15 de Domingo, relva com cheiro a relva, bancadas com cheiro a bifanas, vinho a martelo e couratos.
Jogadores com a 4ª classe mal feita, bigodes, panças, afros e mullets, pontapé para a frente e na canela, bolas feitas por putos de 4 anos no Vale do Ave, chuteiras marca Toni Sousa, equipamentos marca Sousa António.
sexta-feira, novembro 04, 2005
Mirko e Putnik
Mirko Soc e Putnik. Decorria a época de 96-97. Por incrível que pareça já lá vai quase uma década.
Estes 2 centrais dos Balcãs, possantes, fizeram furor nos respectivos clubes e divisões.
Denis Putnik - Campeão pelo Hadjuk Split dois anos antes, ao lado de Buturovic, Mornar e outras estrelas, veio para a terra do Presunto...Chaves [José Romão sempre teve olho para grandes contratações, e nessa época vieram Milinkovic, Poleksic, Zoran, Vojkovic e N'tSunda. Um belo rol de vedetas em terras flavienses].
Este Putnik de seus 1,85m ficou por Portugal durante 3 anos. Jogador tosco, mas imperial em bolas altas, e com alguma regularidade [lembro-me de ser titular indiscutível na minha equipa da Liga Fantástica!] marcou presença em todos os campos. Depois de Chaves, Leça foi o destino. Não contente com as aventuras e desventuras de um jogador Multifacetado e MultiNacional, foi jogar para a Ucrânia, e de seguida voltou à bela Croácia, para jogar no Sibenik e terminar a carreira no Imotski! Terra natal de Zvonimir Boban. Deixo-vos uma bela pérola, a foto do estádio deste clube. Qual Braga dos Balcãs!!
Mirko Soc - Depois de Putnik na I Divisão, surgiu Mirko Soc na II Honra. Vindo para uma equipa que fez uma época histórica [uma das últimas boas imagens que o Ac. Viseu deu à nação] foi o esteio da defesa e participou numa equipa com Zé d'aAngola, Chiquinho Carlos, Manu...Mirko Soc, como o nome indica nasceu para o Futebol! 1,90m de altura fizeram ver que a Jugoslávia merece um cantinho no futebol deste país-cantinho.
A prova é que Mirko foi contratado pelo Empoli, Itália.. mas a meio da época voltou a terras de Viriato e Rotundas... e deixou a sua marca!
Mirko, Obrigado pelo teu bom Soc.
Cao - A Ceifeira Humana
Cao.
Este nome, assim mesmo sem "til", faz tremer as pernas de futeboleiros mil. Pernas essas, marcadas pela profissão, destino, erosão, ou porrada de Cao. Durante anos a fio, em Leça,
que não a do Balio, Cao limpou os relvados de Portugal, sem maldade, mas de braço dado com o mal.
Cao é nome de bicho, que não animal, Cao é nome de Capitão, que não capital. Cao dá porrada de bicho criar, Cao diz a carnificina amar. Um dínamo do meio-campo, um trinco moderno, com uma carícia apenas destrói rádio e esterno. A canela porém nunca descura, nela trabalha
com doce candura. Seja em Leça, Paranhos ou Campo Maior, o esteio Cao delineia jogadas com suave torpor.
Construir?? Nunca!!!
Destruir?? Aqui sinto-me em casa, qual Tahar debaixo da asa.
Carreiras acabam, assobio para o lado.
Corro feliz no relvado, tal veado num prado.
Deslizo elegantemente no meio-campo defensivo, o cartão amarelo fora do bolso, sempre comigo.
O vermelho também me apraz, mas não pune quem na verdade a falta faz.
Pois eu, Cao de coração puro, estropio e lesiono, mas sempre inocente, qual Yoko Ono.
quarta-feira, novembro 02, 2005
Foi Você Que Pediu Uma Mullet?
sexta-feira, outubro 28, 2005
BAMBO E FUA - O ESPLENDOR DE ANGOLA
Angola no seu esplendor.. E o União de Leiria teve a honra de contar nas suas fileiras com Bambo e Fua, duas eternas gazuas.. Época 94-95.
Bambo, tal como Toni, jogou na ponta do ataque da Selecção de esperanças, sendo o goleador que todos desejávamos para o futuro da Selecção "A" das Quinas. Mais possante que Domingos, mais forte que Domingos no jogo aéreo e de presença na área, parecia destinado ao sucesso.
Bambo, nesse tempo, era conhecido pelos amigos como "Bambo, o Rambo". As semelhanças eram óbvias..
No entanto, apenas 1 golo em 17 jogos deitou por terra o sonho de Bambo, o Rambo.. que teve a sua melhor época em 98, com 18 jogos e 7 golos em Felgueiras.. A talhe de foice, devo dizer que talvez inspirada em Bambo, a actual ex-futura-condenada Fátinha Felgueiras é agora o Rambo lá do burgo..
A carreira de Bambo tropeçou na Madeira, Fig. Foz, e Ribeira Brava, mas o resultado foi fraco, fraquinho.. Golos só por obra do acaso.
Fua tem outra história.. Desde cedo mostrou os seus dotes, qual gazela, qual Futre na área.. Fua era o perigo número 1 para as defesas adversárias. Não querendo ser chato nem fastidioso.. deixo os clubes de Fua, em cerca de 12 anos: Leça, Maia, Torreense, Académica, Boavista, Leiria, Moreirense, Imortal, Machico, Oxford, Esp. Lagos, Pombal, Pedras Rubras e Mac. Cavaleiros. Se me acompanharam nesta viagem pelo Portugal futebolístico em pouco mais de 7 segundos, reparam na inconstância de Fua. 13 clubes, 12 anos! É obra. Nem Luís Campos o consegue...
Fua, tal como Bambo, tal como Toni, representou a selecção, mas desta vez a Angolana! Pensou-se que iria estar ainda a tempo do Mundial de 2006, mas parece que Fua disse: "Fua ná vái, Fua ná quer purblemas con Mantorras. Fua fica em casa!!"
Vejam só este belo excerto d' "A Bola", em 1995: "A perder por 1-0, Vítor Manuel fez a primeira substituição ao intervalo. Trocou Mário Artur por Fua, procurando dar maior agressividade ofensiva e velocidade ao seu ataque. Três minutos depois foi precisamente este jogador que desperdiçou uma excelente oportunidade. A qual se seguiu uma outra, essa ainda mais decisiva."
Fua, deixo-te uma palavra de ânimo.. Fua, a glória poderia ter sido tua!
terça-feira, outubro 25, 2005
O Negro Corcel
Ouattara. Esse nome tão marfinês quanto o antigo Maradona de Vila do Conde, Evariste Sob Dibo.
Ahmed Ouattara. A possante locomotiva destacava-se por ser um misto de Pedro Mantôrra e Adolfo "El Tren" Valencia com mais 30 kg em cima.
O nosso Ahmed veio dos Alpes suiços à boleia do irmão mais velho de Jar-Jar Binks, número 10 genial do Barça, para montar barraca(penso que literalmente) em Lisboa. Como qualquer Careca, Douglas ou Hanuch, foi recebido com pompa e circunstância.
Cedo mostrou aos adeptos sportinguistas o que era o verdadeiro futebol. Estes, incrédulos, pensavam que estavam a ver um jogo de Playstation, tal a sagacidade e poder juntos no relvado, convivendo numa perfeita simbiose num único corpo. O corpo balofo de Ahmed Ouattara.
Ao lado de Missé-Missé, o não goleador, a locomotiva marfinense fazia miséria nos adversários, que se desconcentravam de tanta sonolência derivada da falta de trabalho. Missé-Missé e Ouattara atacavam despreocupados, pois tinham esteios defensivos do nível de Gil Baiano, Vujacic e Saber (o tal que não ocupa lugar) a guardar-lhes as espadaúdas costas. As fintas de corpo à Bambo, as mudanças de velocidade à Basaúla, os remates à Mauro Airez, as assistências à Heitor, as tabelinhas à Zoran Ban...o reportório desta dupla africana era insegotável, qual filão de diamantes em Angola. O problema é que tudo isto era mentira. Tirando a primeira frase do parágrafo.
Pobre Ahmed. Chamaram-lhe trapalhão. Ineficaz. Gordo. Tosco. Provavelmente tinham razão.
Já no Salgueiral Amigo, agora desaparecido em combate, Ouattara mostrava todos os atributos que fizeram dele um ídolo das bancadas...do lado do adversário. O poder de impulsão era equivalente ao fair-play de Mamadu Bobó.A velocidade desafiava as leis da gravidade, pois Ouattara conseguia regularmente ficar atrás de Pedro Barbosa ainda nos sprints dos treinos do SCP, enquanto o gondomarense aviava um maço de Marlboro.
A despedida de Ouattara da Lusitânea occoreu de forma sintomática. Marcou o seu último golo...no seu último jogo. Daria uma excelente média, se o campeonato só tivesse a 34ª jornada. O problema é que tem mais 33, e o nosso amigo ficou em branco em todas elas. Pormenores.
quarta-feira, outubro 19, 2005
De Alverca nem Bons Ventos...
De casamentos por acaso nem sei, mas lá que devia estar vento no dia da bela da foto, devia.
Já agora, porquê "Hélder DOIS"? Sim, é um clássico das divisões inferiores. Toni II, Vitinha II, Quim II, etc...será que o "II" significa que o tal jogador é pior que o "I"? Ou é uma questão de hierarquia? Longevidade no plantel? Bigode? Ou vontade de esconder um mau segundo nome? Se fôr essa a razão, sugiro ao Casteleiro que comece a ser chamado por "Rui II".
Just a thought.
segunda-feira, outubro 03, 2005
Bigode Português faz sucesso no Vietname
A foto está mais desfocada do que seria agradável aos olhos, mas ainda assim dá para descobrirmos pequenas pérolas.
Calisto feito Saddam, com bigode e cartazes no meio do povo.
-"CALISTO VERRY GOOD HERO"
-"CALISTO NUMBER ONE"
-"CALISTO CHAMPION"
Está certo, os sócios vietnamitas precisavam de umas lições de inglês, mas a verdadeira lição já foi dada por um bigode bem lusitano.
Henrique Calisto. De presidente da Junta de Matosinhos à ditadura vitalícia no Vietname.
quinta-feira, setembro 29, 2005
Saudades
Esta dupla de centrais deixou muitos adeptos de lágrima no canto do olho.
Saudade, esse sentimento tão Português...
segunda-feira, setembro 26, 2005
O MacGyver Sorridente
Sucede que tanto um como outro insistiam em fazer exactamente a mesma expressão ano após ano, época após época, aquando dos seus 2 minutos de fama a posar para a fotografia.
O grande Nito já tem um post neste sentido (curiosamente um dos primeiros do blog), sendo que MacMílton só agora entra pela porta grande na blogosfera. O seu sorriso MacGyveriesco monopolizava todas as atenções das páginas reservadas ao clube que tinha a sorte de contar com os seus serviços.
Há que ressalvar, porém, que MacMílton sorria porque tinha confiança em si mesmo. Conseguia transformar um lançamento lateral junto à sua grande área num lance de perigo para o adversário. Com apenas um pontapé de baliza ganhava penalties. Forçava expulsões com um mexer do seu musculado dedo mindinho.
MacMílton era capaz de sair do deserto com um porta-chaves e uma laranja, dizem os mais afoitos.
Assim sendo, só teria razões para sorrir.
Sorri, Mílton, sorri!
quarta-feira, setembro 21, 2005
Sonhei com o Gol
Adesvaldo José era um sonhador. Hoje em dia, pavoneando a tanguinha da moda enquanto beberrica uma Spur Cola com lima-limão numa praia inóspita do Rio Grande do Sul, o ex-fiasco ainda sonha com a altura em que sonhava.
Retrospectiva: Em 1989, Adesvaldo José, fuzileiro dos verdes tapetes do Grémio de Porto Alegre, alma-mater de mitos da bola como Jardi-Gol ou Paulo Nuni-Não-Tão-Gol, botou suas meias brancas de raquete e afins numa mala rumo a Lisboa. Iria alinhar com os bigodes de Bento e Veloso na Turminha da Fnac (não a dos DVDs e livros, mas a dos aquecedores).
Chegado ao balneário, Adesvaldo José tentou integrar-se no ambiente de paródia e avançou para a mesa forrada a garrafas de Super Bock, gordura, couratos e caracóis. Sentados à volta desta estavam Bento, Veloso, Vata, Elzo e Paulo Madeira, que alarvemente faziam um concurso de arrotos com cheiro a chamuça. Adesvaldo José avançou e disse:
-"Gente, eu sonhei com gol."
Antes que Paulo Madeira pudesse dizer "Eu sonho com o Chalana nú.", Veloso questionou o brasileiro sobre a pertinência de sua invervenção enquanto tirava os restos de bifana da braçadeira de capitão com a unhaca.
Adesvaldo José retorquiu:
-"Cara, eu sonho com a marcação de gols, e despois esses gols se materializam mermo, para a alegria da galera."
Antes que Paulo Madeira pudesse de novo dizer "Eu sonho com o Chalana nú.", Vata exprimiu a satisfação do grupo relativamente ao novo Zandinga com um arroto de vinte segundos.
Sucede que o nosso sonhador cabeça de manjerico não conseguia dormir descansado em Lisboa, visto que os dirigentes da Turminha da Fnac o puseram num quarto junto com Paneira, que sofria de incontinência de gases.
Se não dormia, não sonhava, e se não sonhava, não marcava.
Assim acabou uma história que poderia ter sido de sonho, mas acabou esfumada em gases.
P.S.: Um bem haja ao compincha Rodrigo Costa pela bela foto que nos disponibilizou.
terça-feira, setembro 20, 2005
Totais de Bigodes de Treinadores Nacionais 92-2004
Caros amigos.. Falámos falámos falámos.. e provámos! Cá está o gráfico que mostra que o Bigode já não é o que era..
No anos 90, a média era 10 bigodes em cada Divisão. Hoje em dia são 4 os bigodes que permanecem como comandantes de balneários.
O bigode impunha respeito..
Já imaginaram o Mourinho com Bigode? Seria muito mais imponente e não tão rebelde..
O bigode é uma instituição dos treinadores aqui em Portugal. Se vos perguntarem qual o melhor treinador Portugues que treinou nos anos 90.. de quem se lembram?
Artur Jorge, Carlos Queirós, António Oliveira.. Qualquer que seja a resposta vão sempre dar ao mesmo! Usavam todos bigode..
Moustache, the real portuguese brand!
sasasasdsadasdas
sábado, setembro 17, 2005
Cinco Tristes Tigres
Em meados da década de 90, Carlos Augusto
Soares Costa Faria, vulgo Carvalhal no mundo
da Bola (quiçá por despachar sempre a bola para o...carvalho), era o comandante das tropas da
Costa Verde na fuga à mediocridade. Objectivo
indigno, dizem uns, obra ciclópica, vociferam outros.
Para evitar rondas de escárnio e mal-dizer,
Comandante Carvalhal tinha verdadeiros
Tigres ao seu dispôr, quiçá verdadeiros arífices
da bola.
A estrela da companhia era o (quase) goleador Laszlo "Je Suis Très Content" Répasi. Este magiar senhor era um artesão dos golos, os quais fabricava de forma pura e dura,
sem ser em massa, mas com muito suor à mistura.
De meter inveja a um qualquer Karoglan.
Karoglan era um nome proibido nos balneários espinhenses, pois Répasi desprezava frequentemente o companheiro de área Bolinhas por este não ser mais parecido com o Flavi-Bracarense. Por isso e pelo nome perfeitamente imbecil, claro. Às provocações, Bolinhas quase que respondia com golos. E a gozar com o bigodinho ridículo do magiar senhor.
O braço direito de Carvalhal na defesa era Duca, primo de Manduca e amigo de Cuca. Duca era um defesa viril para uns, caceteiro para outros, mas isso dependia do ponto de vista e da exposição televisiva às Aventuras de Paulinho Santos. Duca era fiável no centro da defensiva espinhense, mas queixava-se amiúde do hálito a bagaço do guardião Vítor Couto.
Perante tal incompreensão mútua no plantel, Carvalhal mais não poderia fazer que se sentar triste na sua varanda e contemplar fotografias dos tempos com Filgueira e Gilmar em Chaves, terra de Baston.
terça-feira, setembro 13, 2005
Descubra as Diferenças IX
Agora sim percebemos porque é que Moreira sempre gostou mais de deixar entrar bolas do que as defender...
Com esta revelação sabemos que estamos a potenciar o maior assédio às redes defendidas por este(a) valor seguro do futebol português, podendo já revelar que jogadores como Calado ou Pringle e o treinador Bobby Rabsen (perdão Robson) se encontram dispostos a pagar para ingressar no SLB, de modo a poderem treinar uns remates à baliza...
domingo, setembro 11, 2005
O Regresso
quarta-feira, agosto 10, 2005
Arrume Aqui o Seu Carrinho.
A Arte de arrumar carros, muito em voga no pós-modernismo urbano Português, tem vários artistas de renome.
Poucos Portuenses há, que não conheçam o célebre Fominhas, sito nos semáforos do cruzamento da Marechal com a Boavista.
Poucos de vós, certamente, não estarão familiarizados com o nome Dinis, que passeou a sua barba descuidada, porém deveras sedosa, por cidades como Aveiro, Coimbra, Barcelos, Maia, Feira ou Gondomar.
Dinis foi o pioneiro da Art-Dinní, tal como Anderson Luiz de Sousa o foi da Art-Deco ou Matias da Art-Moustache. A Art-Dinní não tinha por base um amontoado de rococós ou contemplação de magia e ilusionismo como a Art-Deco. Simplesmente tinha por lema "venha,chefe.uma moedinha, por favor". Rezam as crónicas dos mais afoitos que Dinis por uma vez conseguiu arrumar cinco Fiat 600 em apenas um lugar de estacionamento.
Os seus seguidores estão aqui escarrapachados. Todos eles confiantes, de olhar com um "je ne sais quoi" de arrogância típica de quem sabe que de facto é bom no seu métier. Todos eles veteranos, verdadeiros habitués da Art-Dinní, que interpretam de forma irrepreensível.
Spassov deixou escola, Tó-zé é promessa adiada, Miguel é um intérprete sénior, de grande sagacidade e arte de regra a esquadro, tal como Vicente, profissional das calçadas Flavienses.
Caldas e Couto sem dúvida artífices da condução defensiva, que se alarga ao estacionamento. Alberto e Vicente "Amarelo" são os "underdogs" da trupe, passam despercebidos pelas ruas, mas no fundo, os conhecedores sabem que está ali o inseparável par indefectível da Art-Dinní.
P.S.: Um bem haja ao compincha Rodrigo Costa por algumas das fotos aqui coladas.
terça-feira, agosto 09, 2005
Bababaiabila
Defesa do Nacional em meados dos 90.
Gostaria de ter ouvido um relato na rádio com a proverbial troca de bola sem progressão entre os defesas, típica de uma squadra de Fernando Santos ou Octávio.
A regressão do Bigode
- 95-96 --> I.Liga: 12 treinadores com Bigode
- 95-96 --> II.Liga: 11 treinadores com Bigode
- 98-99 -->I.Liga: 6 treinadores com Bigode
- 98-99 -->II.Liga: 5 treinadores com Bigode
segunda-feira, agosto 08, 2005
NOVA POLL
Porém, desta vez o referido central tem que ser um orgulhoso portador do belo bigode.
Das várias escolhas, a grande maioria está já representada no blog. Portanto se tiverem dúvidas não hesitem em consultar o referido amigo blog.
bem hajam.
terça-feira, agosto 02, 2005
E Tudo o Brito Levou
E tudo levou a Trupe de Carlos Brito, digníssimo portador de moustache à lá Clark Gable, commander and chief destas Scarlett O'Haras que pintavam retratos de uma fiel robustez em Vila do Conde.
Falica e Farrajota, como os próprios nomes efeminados indicam, eram as Scarletts designadas para a apanha do algodão. Contudo, Falica era mais especialista em dar do que apanhar, com aliás atestam os seus 12 amarelos ao serviço do clube de Zé D'Angola, o Ac.Viseu, nos idos de 1991.
Farrajota, "Farras" para os poucos amigos que tinha, era tão bom a apanhar o algodão, que acabou a sua carreira a apanhar garrafas de cerveja nas obras do estádio do Schifflange 95, clube luxemburguês onde acabou a carreira.
A Trupe do Clark Brito tinha também um Campeão da Europa, vejam só. Quim era o seu nome e Vila do Conde a sua terra. Espalhara brasas de azul e branco vestido, comandando o campo de Artur Jorge da bancada.
Na Rifa saiu-lhe também o experiente Rifa. Rifa rifou muitas das seis oportunidades que teve ao serviço do Rio Ave por se tratar dum defensor rafeiro.
José da Rocha Monteiro Silva é dos avançados mais prolíficos na história dos matraquilhos. Em campo relvado, este pé de gelo ficou-se pelos 168 jogos e 8 golos. Um excelente total para um guarda-redes sul-americano. Zé da Rocha foi um mito vivo no Leça anos mais tarde sabe-se lá porquê. A minha aposta é o nome.
A estrela era indiscutivelmente Clint Sherwin Marcell. Um nome facilmente conotado com as lides da guerra civil norte-americana. Um apodo nobre, elegante e altivo. Principalmente quando sabemos que no século XXI este gladiador Trinidadense e Tobaguense (sim,eu sei que não se diz assim) comandou as tropas britânicas de Darlington,Harrogate Town e Scarborough nas muy nobres e leais batalhas das divisões inferiores de terras de Sua Majestade.
Em Portugal, todos conhecemos Sir Clint principalmente do seu disfarce como velocípede por terras durienses e condenses, como aqui demonstrado sob a guarda atenta do bigode de Clark Brito.
E tudo o Brito Levou.
El Rey Dom King
Temos central.
Em 100 votantes, o enérgico e não pendular King ficou no topo.
Contudo, El Rei foi seguido de perto pelo mítico Paixão, âncora do Farense, alicerçado no seu monumento capilar inspirado na tourneé '88 dos Bon Jovi.
Num muy honroso e distinto terceiro posto, o animalesco ex-capitão de Belenenses e Benfica, que fez da imprevisibilidade e comédia uma arma: Paulo Madeira.
El Rey Dom King, que manejava a catapulta como ninguém, foi o primeiro cavaleiro da ordem da águia (e arredores) que ousou marcar um livre frontal á baliza de forma a que este saísse pela linha lateral. Este muy nobre fidalgo afecto á arte sarrafal soía aplicar os seus dotes físicos de forma a que ninguna alma no departamentus medicus ficasse de mãos a abanar.
"Rins de pedra não partem nunca, com este manejar de bola transformo um palácio numa espelunca." - El Rey Dom King
Clickar nas imagens para vê-las grandes como o ordenado de Nuno Gomes
sábado, julho 30, 2005
Descubra as Diferenças VIII
Marcelo Sofia, esse brasileiro com problemas de identidade..
À esquerda vestia a pele de Lionel. À direita temos o verdadeiro Marcelo Sofia, goleador do Académico de Viseu entre 94 e 96..
Marcelo sabia fazer das suas. Desde cedo que cantava nos States.. mas sempre que podia dava uma fugida a Portugal e vestia as cores do Académico de Viseu, para golear as redes adversárias.. Dizem que por cada golo cantava um refrão conhecido.. o que fazia os Rede entrar em pânico. "Hello, is it me you're looking for? " - Estava o medo e o terror espalhado nas áreas e balizas de equipas como o Setúbal, Uniao da Madeira, Campomaiorense.. todas sofreram na pele este duro e duplo golpe: da voz e do pé de Marcelo.
Marcelo nunca lançou um disco com a sua verdadeira identidade.. pois consta-se que agora, após regressar à sua terra natal, joga futebol e é goleador novamente! Pelo que a sua identidade de Lionel fica só para os States..
Volta Marcelo, estás perdoado..
segunda-feira, julho 25, 2005
Subir na Carreira
Infelizmente para o jovem Ricardo, para subir na carreira um jogador normalmente precisa de algo mais que uma expressão de sofrimento digna de "Os Marretas" e um boné torto.
Quiçá um bom bigode. Mas a supracitada expressão e respectivo também boné não ficam nada mal. Mas prefiro o bigode.
segunda-feira, julho 18, 2005
"Síndroma de Bi-Nome de Adjunto"
Aqui exposto - doente crónico que padece do "Síndroma de Bi-Nome de Adjunto", que apoquentou nomes como:
- Mota (agora José Mota)
- André (agora António André)
- Aloísio (agora Aloísio Alves)
- Álvaro(agora Álvaro Magalhães)
- Alfredo (agora Alfredo Castro)
- Domingos (agora Domingos Paciência)
As Quatro Rabecas
Todos estamos lembrados que há muitos muitos anos, numa galáxia far far away, cinco Mestres na arte de acariciar o esférico cirandaram pelos relvados de Stromp com o intuito de levar o seu Sporting Clube de Portugal à efémera glória. Glória essa que foi fulminada anos mais tarde por Missé-Missé e outros artistas.
Mas deixemo-nos de devaneios. Esses cinco artesãos do bem jogar nunca foram substituidos no coração dos doentes da bola, cansados que estavam de sofrer coronárias nesses anos oitenta com as carapinhas de João Pinto e Rui Barros e o bigode de Veloso.
Até aos anos noventa. Contra todas as expectativas, porém, foi na agremiação sportiva mais representativa de Barcelos que o mito ressurgiu, ao invés do Estrela da Amadora com Abel Xavier e Calado.
As quatro rabecas de Barcelos vieram substituir os cinco violinos de Lisboa de forma tão eficiente quanto Miguel Castro (vulgo Mielcarski) substituia Jardel ou Domingos no final das contendas mais acesas.
A fúria incontida de Nogueira, os lábios pretos de Mangonga, os olhos cerrados de Camberra e a ironia cilíndrica de Armando fizeram história na bola Lusitana.
Camberra era para muitos o líder das tropas, uma espécie de Yoda, que ensinava de olhos fechados aos seus pupilos a arte de entrar em sintonia com o Lado Bom da Força.
O seu pupilo predilecto era o jovem e pujante Mangonga que, elegante como um negro corcel, serpenteava o seu caminho por entre as defesas mais emperdernidas com a subtileza dum Azar Karadas numa grande área desprotegida.
Cavalgando ao seu lado estava o nobre e leal Nogueira, imponente como uma nogueira e imperial como uma cerveja em Lisboa.
De resto, todos eles sempre apoiados pelo vértice rebelde deste Triângulo de Isósteles, que era nem mais nem menos do que o sempre bem disposto Armando, uma espécie de Frei Tuck (o verdadeiro também lá estava) bronzeado, dando apoio ao seu Robin Hood Barcelense Camberra, que com as três flechas na mão, as enviava volta e meia ao seu alvo de preferência:
As indefesas redes adversárias. Assim se tocava boa música. Salvé Paco Bandeira.
quinta-feira, julho 14, 2005
O dedo da fama
E os dedos? Pois. Simples, digo eu. Cláudio Mejolaro.
Porém, se houve coisa que nos ficou na memória, para além do seu apelido a roçar o imbecil, foi indubitavelmente a sua pose para a objectiva. Em dois ou três dias apenas, aquando da sua contratação para o onze draconiano de Del Neri, Fernandez, Couceiro, Aloísio, André (etc), Mejolaro Jr exibiu orgulhosa e pomposamente o seu polegar mais vezes do que alguma vez poderíamos imaginar que fosse possível.
O que aqui temos é uma mísera demonstração do famoso polegar. Exibiu-o no mínimo o dobro das vezes.
Adeus polegares, olá sinal da paz.
Possívelmente por se encontrar num país árabe, foco da atenção mundial devido à corrente situação política, o senhor Mejolaro decidiu abandonar o que o caracterizou em Portugal para abordar uma nova carreira com dois dedos e uma pomba branca. Ou só dois dedos. Mas fica a intenção.
quarta-feira, julho 13, 2005
Verão Em Festa
VERÃO EM FESTA... Com a chegada do verão nada melhor que uma
lufada de ar fresco destes belos craques, que sem dúvida nos proporcionam
momentos memoráveis no que respeita a 'abanar o capacete'.
De uma coisa não há dúvida... todos querem saber quem é o cabeleireiro
do portento tecnicista Sérgio 'o Sagaz' Cruz...
sexta-feira, julho 08, 2005
Carlos Ilídio Moreno Gomes
Aproxima-se uma década de Leão Serrano ao peito.
Sim, eu sei, não há leões na serra.Mas é o símbolo.
Não, não tiveram criatividade para fazerem o seu próprio símbolo e decalcaram o do Sporting CP. Sim, podiam ser os Cães da Serra. Ou Lobos da Serra.
Sei lá. Mas o pessoal gostava do Sporting. Adiante.
O Carlos Ilídio não teve culpa disto. Ele, enquanto distribuía porrada
alegremente e indiscriminadamente enquanto petiz em Cabo Verde, dizia
convictamente:
-"Sou do SC Covilhã desde pequeno."
A resposta comum era:
-"Mas Ilídio,tu ainda és pequeno."
Seguia-se normalmente um seco mas decisivo sopapo na goela.
Depois do petiz Ilídio se tornar já no imponente Piguita, a intransponível rocha do orgulhoso pelado do Sporting da Praia (sim, outra vez Sporting), embarcou num contentor em direcção a Famalicão, terra de Tanta e Ben-Hur.
Aveiro e Portimão não foram mais senão paragens nessa grande travessia na camioneta Resende que o deixou na cidade da Beira Interior.
O sonho do petiz Ilídio foi concretizado, e hoje enquanto destacado líder das hostes serranas há uma década, não é mais senão um central caceteiro e uma extensão do longo braço de Fanã, o mister. Com Fanã ao leme, Piguita seria um excelente homem para limpar o convés do barco do Interior.
Fanã e Piguita.Piguita e Fanã.
sexta-feira, julho 01, 2005
Descubra as Diferenças VII
Pensava que seria complicado encontrar uma imagem do subtil mas carismático Rocha, o capanga do magnânime Átila no Duarte & Companhia, possivelmente a melhor série de sempre da televisão tuga.
Porém, cá está ela. E é um momento de tal forma marcante, que não poderia vir sozinha.
Um bem haja ao nosso leitor "Estrela" pela observação astuta e sagaz que nos permitiu fazer esta ligação fraterna entre ambos os ícones.
segunda-feira, junho 27, 2005
o nosso ONZE
Luís Campos. Cos e Koemans para quê?
Zé Miguel na baliza, Nelo e Broas nas laterais e Dias da Cunha no camarote presidencial.
Promete.
- Próxima Poll - Procuramos um central sem bigode. Votainde.
Clickar na imagem para vê-la grande como o ordenado de Nuno Gomes
Luís Campos o mijter da malta
Mais palavras para quê? 31% dos votos. Esmagador.
clickar na imagem para conseguir ver alguma coisa de jeito
Descubra as Diferenças VI
Um chutava a bola, o outro chutava heroína.
Um penteava as melenas, o outro penteava a bola.
Um comia gajas,o outro comia a relva.
Um tinha amor à camisola, o outro tinha horror à camisola.
Um cantava mal, o outro cantava de galo na grande área.
Um tinha um carro que falava, o outro falava de carros.
Cada um à sua maneira, mitos vivos (ou quase).
o que seria do mundo da bola sem registos fotograficos?